Justiça decreta prisão do ex-prefeito de Cantagalo, do seu irmão e de um funcionário. Os tres são acusados de arquitetarem o assassinato da "Drica" em 2009.

João Komjunski um dos acusados pela morte da "Drica"

O  delegado chefe da 2ª SDP. Dr. Adriano Chohfi anunciou na manhã desta segunda feira (26) que a juíza de Laranjeiras do Sul, Dra. Raquel Frantantoni Perini, acatou o pedido de  preventiva dos acusados pelo assassinato da Adriana da Luz da Cruz a "Drica", ocorrida no dia 25 de junho de 2009 e decretou a prisão de João Konjunski (61), o irmão dele e ex-marido da vítima, Pedro Konjunski Sobrinho (51) e do funcionário da empresa que os irmãos são proprietários  Guilherme Tomé de Freitas (53). A polícia esteve na residência dos acusados na manhã de hoje, porém os três não foram encontrados. Segundo o delegado, eles passam a ser considerados foragidos da justiça.
Segundo o delegado, eles encomendaram o "serviço" ao Guilherme Tomé, que por sua vez "terceirizou" o serviço ao Luis Carlos Fernandes (30), que executou a "Drica", com dois tiros na nuca, usando um revólver calibre 38, no local onde o corpo foi encontrado.

O Crime

 No dia do crime, Fernandes, que trabalhou por algum tempo na empresa dos Konjunski em Cantagalo e conhecia a vítima, pediu carona, junto com uma mulher. Drica, atendeu o pedido e aceitou levá-los no carro Siena, de sua propriedade. Logo que entraram foi intimidada com a arma pelo assassino, que orientou para onde ela deveria se dirigir.  A mulher deixou o veículo e a motorista seguiu apenas na companhia do assassino. Nas proximidades da Toca do Leão, Fernandes a executou, deixou o corpo no meio do mato, levou e abandonou o automóvel em Rio Bonito do Iguaçu, voltou à Laranjeiras do Sul e à noite retornou onde estava o cadáver, para enterrá-lo. Envolveu o corpo numa manta xadrez e após cavar uma cova, enterrou a vítima.  Luis Carlos Fernandes, que está preso na 2ª SDP, desde o dia 28/07/2010,  por estupro de suas sobrinhas gêmeas, além de ser acusado de roubo e um outro homicídio.