Polícia elucida morte de Irani Pereira, vice presidente do PSB do Paraná

O trabalho integrado de unidades das polícias Civil e Militar solucionou em pouco mais de 24 horas o assassinato do empresário Irani Francisco de Souza Pereira, 44 anos, irmão do deputado estadual Reni Pereira. Três mulheres e dois homens foram detidos na quarta-feira (9), suspeitos de participação no latrocínio (roubo com morte).

De acordo com as investigações, Eliani Aparecida Vicentini, 41, arquitetou o plano para roubar a caminhonete Toyota Hilux do empresário. Na segunda-feira (7), Eliani convidou Fabiana Porfírio da Silva, 19, para, juntas, atraírem Irani para a casa dela, onde seria simulado um assalto. Ao chegar à residência, no centro de Nova Aurora, oeste do Paraná, Irani foi assaltado por José Cândido de Oliveira, 26 anos, conhecido como “Willian”, e José Júlio Filho, o “Zezinho”, que obrigaram o empresário a entrar no veículo.

Irani foi levado ao município vizinho de Corbélia, onde foi assassinado em uma lavoura de soja. A dupla vendeu a Hilux no Paraguai. O corpo foi encontrado no fim da tarde de terça-feira (8). O esquema foi descoberto depois que um de R$ 11,6 mil de Irani foi depositado na conta de Adriana Fernandes de Araújo, 39, proprietária do salão de beleza onde trabalha Fabiana. De acordo com a polícia, Adriana assistiu à vítima ser amarrada pelos assaltantes e, junto com Eliani, retirou o cheque de sua carteira. O dinheiro da venda da caminhonete (R$ 9 mil) foi recuperado.

UNIÃO – As mulheres foram presas em Nova Aurora, na quarta-feira à tarde, e os homens, em Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, à noite. As investigações e prisão dos suspeitos envolveram unidades da Polícia Civil e da Polícia Militar, como as subdivisões policiais da região, Cope (Centro de Operações Policiais Especiais), Nurce (Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos) e Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos).

Para o delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius Michelotto, a solução desse caso é exemplo da nova diretriz para a segurança pública do Estado. “Foi uma resposta rápida que envolveu trabalho integrado entre policiais das duas instituições, com atuação forte da inteligência da Polícia Civil”, afirmou Michelotto. Segundo ele, esta é a forma de atuação determinada pelo secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César.

AEN