sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Morte do Nei Barroso foi elucidada: Garoto matou para vingar o pai.


Elizandro Greschinski: "matei para vingar meu pai"
 O Delegado Bradock elucidou mais um crime na região. Desta vez foi o assassinato de  Sidnei Marques da Silva de 46 anos, o  "Nei Barroso", ocorrido na noite de domingo (12)  na localidade de Água Fria em Goioxim. O corpo foi encontrado numa propriedade rural, onde Nei estava escondido, uma vez que existia contra ele mandados de prisão por crimes praticados em Cantangalo. A vítima era uma pessoa conhecida por ser violenta , fria e de alta periculosidade. Segundo o autor do homicídio,  Elizandro Greshinski (18), ele e o irmão, o menor G.D (16), foram até a residência de uma tia, onde Nei estava homiziado , e passaram o dia na propriedade. Ao entardecer , quando a vítima foi à mangueira ordenhar algumas vacas, eles  aproveitaram para cometer o crime. A arma usada foi um revólver 38, que o autor adquiriu na Vila Rural, com o propósito de vingar a morte do pai, Oswaldo Greschinski, ocorrida há 15 anos, quando o autor tinha apenas 3 anos. Segundo Elizandro, desde então, ele sempre nutriu desejo de vingança.

Bradock com as armas do crime e da vítima

Conforme relato do delegado Bradock, o crime cometido por Nei Barroso na época, teve requintes  de crueldade. Oswaldo Greschinski,  foi morto à tiros, esquartejado e jogado aos porcos. Elizandro, em entrevista à Educadora, narrou como cometeu o assassinato. Segundo ele, Nei estava agachado fazendo a ordenha, quando o homicida sacou o revolver Taurus 38, que escondia embaixo do moleton e disparou na cabeça da vítima. Assim que Nei caiu, ele disparou os outros cinco tiros. Recarregou a arma e disparou mais seis tiros. Dos doze tiros disparados acertou onze. No momento do crime a vítima portava uma pistola 7.65. Perguntado se estava arrependido, Elizandro respondeu que "não"  e afirmou que faria "tudo de novo". O autor está preso na 2ª SDP e o seu irmão menor foi ouvido pelo escrivão Oscar, acompanhado pelo Conselho Tutelar e deve ser indiciado como co-autor na morte de Nei Barroso.

Ouça a entrevista de Elizandro Greschinski:

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